quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
JANEIRO - ESCOLHA DA EQUIPE DE DIREÇÃO
JANEIRO - FORMATURA DO 4º ANO - CURSO NORMAL
FEVEREIRO - CONFRATERNIZAÇÃO
FEVEREIRO - O 4º ANO DO CURSO NORMAL RECEBE O 1º ANO
FEVEREIRO - TRAÇANDO METAS PARA 2009
LISTA DE PRIORIDADES- METAS | ||||||
EM REUNIÃO PEDAGÓGICA DO DIA 09/01/2009 | ||||||
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| Gravidade | Urgência | Tempo | Pertinência | TOTAL | Prioridade |
MAPEAMENTO DOS ESPAÇOS DA ESCOLA E USO | 5 | 5 | 5 | 5 | 20 | 01ª |
REORGANIZAR AS NORMAS DISCIPLINARES | 5 | 5 | 4 | 5 | 19 | 02ª |
INTEGRAÇÃO | 5 | 5 | 4 | 5 | 19 | 03ª |
REDUÇÃO DA EVASÃO/FOCO DE PESQUISA | 5 | 5 | 4 | 5 | 19 | 04ª |
LEITURA E ESCRITA PROJETOS | 5 | 5 | 3 | 5 | 18 | 05ª |
CAPACITAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA | 4 | 4 | 4 | 5 | 17 | 06ª |
SEGURANÇA | 5 | 5 | 3 | 3 | 16 | 07ª |
RECURSOS HUMANOS DE APOIO | 5 | 5 | 5 | 1 | 16 | 08ª |
OLIMPÍADAS E CAMPEONATOS | 2 | 2 | 5 | 5 | 14 | 09ª |
FINANCIAMENTO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS EXTRA/CLASSE | 3 | 3 | 5 | 3 | 14 | 10ª |
OFICINAS EM CONTRA TURNO E PARCERIAS | 3 | 3 | 3 | 4 | 13 | 11ª |
GARANTIR A SUBSTITUIÇÃO DO PROFESSOR LICENCIADO | 3 | 3 | 5 | 2 | 13 | 12ª |
ENSINO MÉDIO NO EJA | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
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EM REUNIÃO PEDAGÓGICA DO DIA 10 e 11/02/2009
1ª META
MAPEAMENTO DOS ESPAÇOS DA ESCOLA E USO
Rever o espaço de entrada e saída, levando em conta entrada e saída dos alunos, pais, visitantes, entregadores etc.
Criar espaços para o professor e aluno:
2.1. Leitura
2.2. Matemática / Ciências
2.3. Jogos
2.4. Estágio
2.5. Grêmio / Jornal / Rádio
2.6. Sala de Artes (reorganizar)
2.7. Mapoteca
Buscar parcerias com a Faculdade de Arquitetura
Restaurar os banheiros para uso após a Educação Física
2ª META
REORGANIZAR AS NORMAS DISCIPLINARES
Colocar em prática o regimento escolar (direitos, deveres, sanções) – fixar nas salas de aulas (trabalhar em sala com os alunos)
Banco de atividades
Orientar o aluno sobre o comporamento da circulação nos corredores (uso de um identificador)
Especificidades do Curso Normal
4.1. Uso correto do uniforme
4.2. Postura
Reunião com os professores sobre o regimento escolar
Normas disciplinares para os professores e sanções
Possibilidade de alterar o uniforme (customização) com logomarca
3ª META
INTEGRAÇÃO
1. Mural de comunicação em cada bloco para a integração
Agendamento fixo NAPES X Escola
2.1. Reativar as campanhas de diagnóstico visual e auditiva. A professora Ruth propõe capacitar alunos do Normal para esta ação diagnóstica.
2.2. Buscar parcerias que possam atender aos problemas referentes ao NAPES
2.3. Entregar a Ruth os conteúdos e objetivos referentes as disciplinas dos alunos que precisam ser atendidos na S.R.
Reunião dos professores com NAPES, NAAH/S e S.R.
Reunião dos professores por série para que haja mapeamento conceitual com referencial teórico
Agendamento para conhecimento dos espaços
Reunião pedagógica mensal
Uso da MECA
Cronograma de reativação do Conselho Escolar
LISTA DE PRIORIDADES | |||||
EM REUNIÃO DO DIA 13/01/2009 | |||||
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| Gravidade | Urgência | Tempo | TOTAL | Prioridade |
PROJETOS PEDAGÓGICOS | 5 | 5 | 5 | 15 | 1ª |
CAPACITAÇÃO FUNCIONÁRIOS APOIO | 5 | 5 | 5 | 15 | 1ª |
AUTO-ESTIMA | 5 | 4 | 5 | 14 | 2ª |
REFORÇO | 5 | 5 | 3 | 13 | 3ª |
LEITURA/ESCRITA | 5 | 5 | 3 | 13 | 3ª |
EVASÃO | 5 | 5 | 3 | 13 | 4ª |
REPROVAÇÃO | 5 | 5 | 3 | 13 | 5ª |
DISCIPLINA | 5 | 4 | 3 | 12 | 6ª |
DEPENDÊNCIA | 4 | 3 | 4 | 11 | 7ª |
RECURSOS HUMANOS | 4 | 4 | 2 | 10 | 8ª |
ESTRUTURA FÍSICA | 3 | 3 | 3 | 9 | 9ª |
MAIO - ENCONTRO UFF: "EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS MICROPOLÍTICAS DE EXCLUSÃO"
Horário: 18h às 21:30h
Local: UFF, Campus do Gragoatá, Bloco O, Auditório.
Esse encontro foi promovido pelo Conselho Regional de Psicologia e dividido em dois momento. No primeiro, a mesa foi composta por membros do CRP e, o segundo, por educadores e psicólogos refletindo sobre o acesso e permanência na escola e a relação entre a psicologia e educação.
As palestrantes Helena Monteiro, Kátia Aguiar, Maria Conceição Nascimento e Mariana Fiore provocaram o público nas suas exposições. Educação inclusiva, qual a sua definição? A quem se destina, Quais são os processos de exclusão que ocorrem em consequência deste processo? O que significa ser excluído ou incluído? Qualquer pessoa ou grupo pode ser contemplado com esse projeto? Qual o papel do psicólogo na escola?
A exposição da professora e psicóloga Mariana Fiore foi, para mim, a mais crítica e com um ponto de vista mais próximo do meu. Ela chamou o público à reflexão dizendo que “se a escola fosse realmente um espaço de todos e democrática, ou seja, onde todos tivessem iguais condições de acesso e permanência, não estaríamos falando de inclusão hoje. Se falamos de educação inclusiva é porque a escola não foi feita para incluir ninguém”.
E não foi mesmo! A história da educação comprova isso!
Ela disse que a educação inclusiva só reforça a exclusão. Esse termo, para ela, está associado à patologia, à deficiência. Devemos evitar o olhar biomédico no espaço escolar causado pelo não saber lidar com a diferença. O professor é um sujeito acostumado a lidar com o saber e se depara efetivamente com o lugar radical do não saber sobre o outro, da diferença, de si mesmo. Esse não saber é extremamente assustador e provoca deslocamentos”.
Neste sistema exclusivo que tenta incluir, a psicóloga Mariana e todos os componentes da mesa em suas falas, afirmaram que a psicologia deve produzir conhecimento neste campo problematizar e desconstruir práticas naturalizadas. Cabe a ele construir estratégicas que possibilitem intervir na produção de dificuldades, de incapacidade, de repetência e de medicalização.
Na segunda parte do encontro, participaram da mesa as palestrantes Maria Teresa Esteban, Marisa Lopes da Rocha, Claudia Fernandes e Nelma Alves Marques Pintor.
A professora Nelma, responsável pela Coordenação de Educação Inclusiva da Fundação Municipal de Educação de Niterói, falou sobre a queda nos índices de fracasso e evasão escolar no município de Niterói atribuindo a conquista à educação por ciclos e mostrou como a prefeitura vem realizando o trabalho de inclusão no espaço escolar e as tecnologias assistivas utilizadas. Ao falar das micropolíticas de exclusão, a psicóloga enumerou vários aspectos que contribuem para que a força contrária que leva à exclusão seja predominante.
Em seguida à apresentação técnica da professora Nelma, as outras palestrantes levantaram questões sobre os altos índices de evasão e repetência e os indicadores como o ENEM, por exemplo, alertando que através da própria existência destes podemos pesquisar sobre o porquê do fracasso escolar dos alunos e da própria educação, e o significado de inclusão. Todos preocupados em dizer que esse conceito estaria sendo usado por elas não apenas referindo-se aos alunos com necessidades educacionais especiais, mas a todos os alunos.
A professora Claudia Fernandes usou charges para comparar o modelo de escola de 100, 50 anos atrás e a de hoje. O modelo é o mesmo. A organização física da sala de aula é a mesma. A massificação de conteúdos é a mesma. O tempo para o equilíbrio entre assimilação e acomodação dos novos estímulos é o mesmo para todos os alunos e a maneira de apresentá-los também é a mesma. Mas não somos todos iguais. Somos diferentes e a escola não trabalha levando em conta essa diferença. A professora falou da proposta de organização escolar em ciclos e discutiu as tentativas de se repensar a escola em sua concepção e em seus modos de organização, tanto do ponto de vista das práticas quanto do ponto de vista da organização do trabalho docente, como das políticas que implementam e alicerçam tais mudanças. Chamou atenção para a necessidade de (re)significação da escola, para a (re)organização escolar. A escola multivariada com aproveitamentos dos espaços intra e extra escolar. Uma escola atraente.
A professora Maria Teresa Esteban encerrou o debate afirmando que a escola exclui a maioria e inclui uma parcela muito pequena de alunos enclausurando-os em modelos pré definidos. Ela defendeu a (re)construção da cultura escolar sobre o processo de avaliação a fim de inverter seu sentido, de modo que de produtor de fracasso se torne articulador do sucesso escolar das crianças das classes populares. Mas não é apenas mudando os procedimentos de avaliação que se vai produzir sucesso escolar e inclusão social. A avaliação atualmente é classificatória produzindo uma avaliação que tem por princípio a produção de uma hierarquia que classifica e seleciona. Para que classificar e selecionar? Para incluir os melhores classificados e excluir os piores classificados? Se existe preocupação efetivamente com uma educação de qualidade para todos, o princípio não pode ser esse, diz ela. Precisamos produzir outras modalidades de avaliação, que tenham como ponto de partida a certeza de que todos aprendam, que todos têm direito a uma escola de qualidade. Cabe a nós, enquanto escola e sociedade, criar condições para uma escola de qualidade para todos. Devemos transformar os alunos em diversos e potencializar a diferença, elemento articulador do processo pedagógico.
Pesquisando sobre as palestrantes para melhor entender suas defesas no encontro, encontrei um vídeo no site do CRP-RJ sobre medicalização. Esse vídeo é baseado na dissertação de Helena do Rego Monteiro apresentada à UNI RIO para obtenção do título de Mestre em Educação.
http://www.crprj.org.br/6111.html
Pesquisando, encontrei também entrevistas com as palestrantes nos endereços a seguir:
Kátia Aguiar: http://www.crprj.org.br/noticias/J20entrevista_katia.pdf
Mariana Fiori: http://www.crprj.org.br/noticias/J20entrevista_mariana.pdf
Maria Teresa Esteban:
http://www.webartigos.com/articles/16599/1/avaliacao-no-cotidiano-escolar/pagina1.html
http://www.anped.org.br/reunioes/23/textos/0611t.PDF
E procurando por alguma charge apresentada na exposição da professora Claudia Fernandes, encontrei outra interessante:
http://charges.uol.com.br/2009/03/04/cotidiano-aluno-estranho/
MAIO - REUNIÃO PARA ATUALIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO NORMAL
AGOSTO - INÍCIO DA COORDENAÇÃO DO 1º AO 5º ANO
METAS:
1. integrar o 1º segmento do Ensino Fundamental ao Curso Normal;
2. destacar as habilidades e talentos dos professores deste segmento;
3. minimizar a distorção série/idade;
4. integrar escola e comunidade;
5. conhecer as necessidades e anseios do público alvo;
6. incentivar a participação do grupo nas decisões do colegiado;
7. propor parceria com os núcleos e setores da escola; e
8. propor parceria com universidade;